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Com o título “Caracterização, competição e diversidade de estirpes de rizóbio em feijoeiro”, a pesquisa de Gabriela da Silva Machineski, bolsista do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), avalia a eficiência das bactérias fixadoras de nitrogênio nas plantações de feijão. Orientado pela pesquisadora Diva de Souza Andrade, o projeto ficou em terceiro lugar no 7° Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na área de Ciências da Vida.
Inserida no projeto “Tecnologias de melhoramento do processo de fixação biológica de nitrogênio em leguminosas” do Iapar, existente desde 1988, o trabalho de Gabriela Machineski avalia a diversidade e a competitividade de bactérias de diversas espécies de rizóbios pré-selecionadas em laboratório e inoculadas em feijoeiros para análise de técnicas morfológicas, fisiológicas e moleculares.
Gabriela explica que as bactérias se associam às raízes da planta, disponibilizando nitrogênio. Isso faz com que os fertilizantes nitrogenados possam ser substituídos, já que o rizóbio possui sua eficiência agronômica testada por diversas entidades públicas do país, principalmente quando injetado na semente. As estirpes que foram inoculadas não mostraram alta competitividade, enquanto as encontradas no próprio solo mostraram alta diversidade.
O processo estudado por Gabriela já vem sendo utilizado nas plantações de soja. A pesquisadora Diva de Souza Andrade destaca que o uso de bactérias fixadoras reduz custos e, ainda, os riscos de contaminação nas plantações.
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